domingo, 27 de junho de 2010
Sonhos Traídos (tal como a novela... ah? mas quem vê novelas? e quem se lembra delas passado tanto tempo?)
sábado, 19 de junho de 2010
Momento Poético
O meu amigo João.
O meu amigo João que tem um queixo daqueles em forma de duas nádegas, parece que levou uma pedrada no meio do queixo e não lhe apeteceu colocar o queixo no sitio. Fez ele muito mal… (apesar de ele já ter nascido com aquele queixo deformado) Agora posso gozar com ele. Que emoção!
O meu amigo João, é magrinho e pequenino, um verdadeiro espécime que deveria ser abatido de tão mal que ele se trata, pois ao viver longe da mãe, ele já nem sabe o que comer… Tudo isto apesar de ser mais velho que eu.
O meu amigo João tem posses monetárias já elevadas, o que por si só não tem mal nenhum, não fosse o facto de ele se vangloriar constantemente da sua moradia e das suas férias luxuosas de inverno e verão, em detrimento das posses dos seus ‘amigos’, coisa que ele não esquece de referir.
O meu amigo João é bastante irritante, pois gaba-se de tudo e mais alguma coisa e ainda acha que é o maior ‘garanhão’ da zona e pensa que tem todas as meninas aos seus pés. Tão enganado que o meu amigo João está. Mal sabe ele, que é tão repugnante aos olhos das suas amigas, que elas agora já saem com o gordo borbulhento… Pelo menos ele sabe falar correctamente e é humildezinho.
O meu amigo João acha que joga muito bem futebol, mas vai-se a ver e mal a consegue chutar quanto mais correr com ela ou passa-la.
O meu amigo João acha que é inteligente e o maior entre o seu grupo de ‘amigos’… ninguém lhe diz nada porque é desnecessário afirmar o obvio: Ele é uma besta!
O meu amigo João não é assim tão meu amigo, até porque eu não gosto dele… ninguém gosta. Se eu examinar bem… ele é meu inimigo, a pessoa que eu repugno mais nesta vida… Alguém dispensável que devia falecer da forma mais ridícula e dolorosa possível, várias vezes só para eu me sentir bem… Se não fosse para isso, não valia a pena ser amigo dele! João, sofre bastante pois eu gosto imenso.
Vando Campos, "O melhor amigo que se pode ter"
domingo, 13 de junho de 2010
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Sobe e Desce
Oí caras tudo beín?!
Tem feito calor, o Mourinho está no Real de Madrid e eu sou o expoente máximo da sensualidade. O que estas coisas têm em comum? Nada, mas achei que ficava bem fazer-vos crer que eu ia chegar a uma conclusão com isto…
Não tenho saído muito de casa ultimamente e isso deve-se a uma razão bastante sólida e credível: Estou chateado com o elevador. Mas, atenção, não é um elevador qualquer. È o elevador do prédio de uns amigos... eu não tenho elevador… O que isso me impede de sair de casa? Não impede, mas já tenho desculpa para ser preguiçoso.
Vamos ao que interessa! O porquê de estar chateado não é nada interessante, mas vou contar na mesma. Certo dia, eu ia à casa dos tais amigos e não fui pelas escadas (Escadas? O que é isso?). Apanhei aquele convencido do sobe e desce… “ah, porque eu faço-te subir e descer” fanfarrão… Mal entro e ele começa todo pimpão a fazer pouco de mim, logo uma pessoa tão atraente como eu. Mas, claro que mesmo eu sendo um poço de modéstia, não ia ficar calado a ouvir fanfarronices… Disse-lhe logo umas verdades do tipo: “és feio” ou “olha-me esses botões, vai à manicura” ( sou tão engraçado eu). Ele ficou furioso e parou logo naquela parte da parede, ou seja, eu não podia sair. A melhor solução, para um ‘gentleman’ e galã como eu, foi manter a calma… e logo a seguir entrar em pânico e desatar aos gritos e aos pontapés no palerma do elevador. Ele ria-se. Mas eu não desisti e combati o melhor que pude: mandei-lhe boquinhas. Mas depois vi que não ia funcionar, pois logo percebi uma terrível e assombrosa verdade que só o meu intelecto superior poderia desvendar: eu estava dentro do elevador! Sim, chocante, eu sei… Se estava lá dentro não podia fazer grande coisa, pois ele controlava a situação. Então falei com ele e prometi-lhe um gelado e ele deixou-me sair.
…
O quê??? Não acham credível? Perguntem-lhe então. Esta é a história mais real e fidedigna que alguma vez contei. Tão credível como a história da maquina de venda automática, ou quando perdi a luta contra as portas automáticas ou mesmo quando levei porrada de miúdos do infantário que eram agentes secretos de Honk Kong ninjas. Para quê que ia inventar, hum?? Eu tenho uma vida, ok? Como, durmo, o meu melhor amigo é um blog e sou extremamente atraente apesar de me dizerem sempre o contrário… Tudo normal, vêm?…
Procurem os factos antes de me acusarem (prefiro que não procurem… porque por mais incrível que pareça… não existem).
Cumprimentos,
Vando Campos “O Devidamente Discriminado”