sexta-feira, 23 de abril de 2010

Ah e tal.. Este blog morreu... Ou não

Oí cáras tudo beín?!

(Começo já com um parêntesis, só para verem quem manda aqui…) Depois de grande ausência no blog, talvez pelo o mesmo ter falecido (Quem, o blog? Não, o teu sobrinho bastardo) decidi mostrar que o blog ainda está bem vivo, e que somos os melhores no que fazemos (seja lá o que isso for), e que…. Nem eu acredito no que digo…

Para tentar salvar o blog da extinção, usei as revigorantes aulas de programação para torturar o nosso estimado Rafael com uma das minhas histórias, que o deixaram… digamos que foi tamanho o sofrimento de me ouvir, que ele desejou morrer, ressuscitar, morrer de novo, ressuscitar e morrer finalmente do que continuar na minha companhia, não me perguntem porque…

Tudo muito bonito, se não fosse o facto de não ter nada a ver com a salvação do blog.

No meio disto tudo, lembrei-me de juntar numa relação homossexual, no lugar de ‘fêmea’, um marrão cheio de borbulhas, com lábios gretados e extremamente não atraente, ou seja, feio. Do outro lado, no lugar de ‘macho’, um homem de raça negra como o meu comando da playstation, com cara de retardado mental, apesar de não o ser (penso eu).

Estarão vocês a pensar: o que é isto? Eu respondo: não sei.

Talvez estarei a falar de alguma coisa, mas quando se vai a ver, é só uma espécie de nada, que no entanto com um pouco de análise talvez…não… parecia, mas é mesmo nada, no entanto vou continuar.

Temos estes dois personagens descritos anteriormente num ambiente com luz mediana, á luz de velas, com o negro deitado na cama ‘king-size’ o marrão aproxima-se com uma langerie bastante sexy ( se estivesse colocada no corpo de uma mulher) mas neste caso é, de uma forma sobrenatural, repugnante. O marrão entra na cama em cima do negro colocando óleo no corpo peludo, deixando um rasto de pelos oleados sob a pele de ambos. O negro com alguma dureza volta-se para cima do marrão e começa o acto de expressão amorosa, tão belo e venenoso entre dois homens apaixonados. O marrão, por baixo do suor escaldante do seu companheiro, mostra na sua face todo o prazer e dor, com vários suspiros e sorrisos marotos, agarrando as costas do negro com toda a força. O negro, por sua vez, mostra todo o seu prazer com expressões de quem está a fazer muito esforço, suando imenso, com movimentos intercalados entre suaves e fortes, para a frente e para trás.

Passados nove meses, vê-se este casal de mão dada no parque. O marrão com um vestido amarelo com flores, agarrado á barriga que transporta o seu bebé que irá nascer brevemente. O negro agarrado ao traseiro do seu homem, com um bigode farfalhudo cheio de suor, enche o peito de orgulho enquanto clama em alto e bom som: ‘É a minha gaja!’

As águas rebentam, o bebé vai nascer. Depois de um longo trabalho de parto, aí vem o recém-nascido. Um bebé com uma cor de pele esquisita…verde vá… mas, olhando bem não é um bebé, é mais uma espécie de larva verde com bolhas de pus pelo corpo, que se vomita constantemente, gritando a única palavra que sabe: matem-me!

É logo decidido que será posto um termino á vida da larva, mas o inesperado acontece: ela não consegue morrer pois é imortal. A única solução plausível: Coloca-la num frasco onde ela passe o resto dos seus dias em total agonia, batendo contra o vidro as palavras: matem-me, matem-me, matem-me!!! Uma vez no frasco, o vomito constante da larva acumula-se, de forma a que o frasco fica cheio e a larva afoga-se no próprio vomito… mas ela é imortal, o que significa que irá respirar vezes sem conta o vómito constante, tornando-se um ciclo infindável de fluidos irreconhecíveis, pois o vomito é respirado e ingerido, que por sua vez é expirado e defecado. O ciclo continua pelo tempo de vida da larva, ou seja, para sempre. Chega-se então á conclusão que os fluidos constantemente aproveitados pela larva no frasco, são o que a estão a matar, pois ela afoga-se todos os minutos mas, devido a sua imortalidade, ela não morre. No entanto, para surpresa de todos os mesmos fluidos que a fazem sofrer incondicionalmente, são os mesmos fluidos que a mantém imortal e a curam do afogamento, ou seja, os fluidos que a matam são os mesmos que a mantêm viva, num ciclo doloroso e infindável.

Por favor se leram isto até ao fim e ainda estão mentalmente sãos, felicito-vos. E aproveito para pedir que não deixem de visitar o blog, e que não façam uma petição para ele ser fechado.

Cumprimentos,

Vando Campos “O Fátima nº6”